Dados setoriais de 2017, divulgados pela Brasscom, nesta quarta-feira, 14/03, no 3º Seminário Brasscom Políticas Públicas&Negócios, em Brasília, mostra que, no ano passado, o segmento de nuvem foi um dos que mais cresceu no país, com 51,7%, e chegou a uma receita de R$ 4,4 bilhões. Nos próximos quatro anos – 2018 a 2021 – a nuvem pública tem um impulso projetado em 27% ao ano, com infraestrutura como serviço chegando a R$ 12,4 bilhões, software como serviço a R$ 12,3 bilhões e Plataforma como serviço, a R$ 4,3 bilhões.
As empresas de TICs, que incluem os provedores de TI e Comunicações e a produção in house, como as dos grandes bancos e centros de serviços, hardware, software e nuvem, produziram no ano passado R$ 467,5 bilhões. O crescimento do segmento chegou a 9,9% – em 2016, o setor cresceu apenas 0,4%, com a geração de 1,4 milhão de empregos. Os números mostram que TI e Comunicações, reunidas, produziram R$ 195,7 bilhões. Já a soma de TI com TI in house chegou a R$ R$ 238,9 bilhões.
O levantamento mostrou ainda que os investimentos em transformação digital, como Internet das Coisas, Big Data, Analytics, Inteligência Artificial e Segurança da Informação, para o período 2018 a 2021, são projetados em R$ 249,5 bilhões, com Internet das coisas liderando os aportes com R$ 169,7 bilhões, um impulso de 27%.
Big data &Analytics respondem por R$ 56 bilhões, um avanço de 8,8% ao ano. Segurança da Informação terá um crescimento de 12% ao ano e chegará a R$ 22,8 bilhões. A Inteligência Artificial terá o maior crescimento das novas tecnologias nos próximos quatro anos, com projeção de 39% ao ano, com aportes de R$ 1,1 bilhão.
Fonte: Convergência Digital
14 de março de 2018