A Stefanini e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) acabam de inaugurar o iSeed, novo laboratório de inovação localizado na Escola Politécnica da universidade.
O espaço elaborado pela PUC-RS e revitalizado com o apoio da Stefanini será um ambiente para unir a empresa com a academia na solução de desafios de negócios dos clientes.
A relação entre a Stefanini e a universidade começou em 2004, quando a empresa foi a primeira de presença nacional, juntamente com a Dell, a abrir uma unidade no Tecnopuc, parque tecnológico da PUC-RS.
“Para uma universidade que gere um ecossistema de inovação, ver a Stefanini se voltar para a academia para buscar e transmitir inovação é muito importante e passa muita confiança nessa relação, mostrando que a empresa vê valor no ambiente oferecido” declara Jorge Audy, superintendente de inovação e desenvolvimento da PUC-RS.
A coordenação do iSeed será responsabilidade de Edson Moreno, professor da PUC-RS. A equipe do laboratório também conta com mais dois docentes da universidade, quatro estudantes e um colaborador da Stefanini.
No entanto, de acordo com a área do desafio apresentado pelos clientes da Stefanini, o grupo vai selecionar outros pesquisadores da pós-graduação, alunos e profissionais da empresa adequados para o projeto.
O grupo de trabalho formado vai trabalhar com o conceito de design thinking, design sprint e lean startup para apresentar um solução.
“Nos últimos 5 anos, a Stefanini tem investido muito no ecossistema de inovação, mas a PUC-RS é uma parceria que já vem nos acompanhando há muito mais tempo. Agora temos aqui um caso prático que combina a empresa, a universidade e os clientes, e acreditamos muito nessa colaboração”, declara Marco Stefanini, fundador e CEO global da companhia.
Para ele, a iniciativa está integrada no conceito de co-criação que a Stefanini procura promover com parcerias e entre as próprias empresas do grupo, que hoje reúne marcas como Saque e Pague, Orbitall, Scala e Gauge.
“Gostamos de trabalhar com o modelo de ecossistema e o Tecnopuc é um dos exemplos mais exitosos no Brasil. Se analisarmos o país como um todo, a aproximação entre o mercado e a academia ainda caminha lentamente, o que é uma pena, porque é uma relação ganha-ganha em que as empresas se alimentam do conhecimento de pesquisa e de cabeças jovens e digitais, enquanto os alunos ganham visão de negócios”, relata Marco Stefanini.
Com o novo laboratório, a empresa espera ampliar o número de projetos desenvolvidos com o método Stefanini Dive, que contempla uma abordagem imersiva no cliente em cerca de 5 dias (ou mais, dependendo da complexidade do desafio).
Nesse modelo, as equipes da Stefanini e do cliente trabalham de maneira colaborativa e com metodologias de design thinking, design sprint e lean startup desde a concepção do problema até a entrega de um protótipo validado da solução desenvolvida.
Fonte: Baguete
21 de março de 2018