A Dynatrace anuncia os resultados de uma pesquisa global independente realizada com 1.300 CTOs (Chief Technology Officers), CIOs (Chief Information Officers) e outros líderes de grandes empresas mundiais. O levantamento revela que as companhias estão aumentando seus investimentos em Inteligência Artificial em todas as áreas de seus negócios para melhorar a produtividade, automatizar tarefas, reduzir custos e acompanhar a concorrência.
Ao lado das vantagens óbvias da Inteligência Artificial, no entanto, existem também desafios e riscos que precisam ser gerenciados para que os resultados da Inteligência Artificial Generativa sejam confiáveis para suportar casos de uso críticos para os negócios, além de manter a conformidade com políticas internas e regulamentações globais relacionadas à segurança e à privacidade de dados.
Esses resultados destacam a necessidade de uma abordagem composta para a Inteligência Artificial, na qual as empresas combinam múltiplos tipos da tecnologia – como a Generativa, a Preditiva e a Causal – e diferentes fontes de dados – como observabilidade, segurança e eventos comerciais. Essa abordagem possibilita um raciocínio mais avançado e traz precisão, contexto e significado para os resultados obtidos com Inteligência Artificial. O relatório “O Estado da Inteligência Artificial 2024: Desafios para a adoção e estratégias-chave para o sucesso empresarial” está disponível para download no link.
A pesquisa da Dynatrace mostra que:
– 83% dos líderes globais de tecnologia (e 96% dos líderes de TI do Brasil) afirmam que a Inteligência Artificial se tornou obrigatória para acompanhar a natureza dinâmica dos ambientes em Nuvem.
– 82% dos líderes de tecnologia afirmam que a Inteligência Artificial será fundamental para a detecção, investigação e resposta a ameaças de segurança.
– 88% dos líderes globais de tecnologia (e 84% dos líderes do Brasil) esperam que a Inteligência Artificial amplie o acesso à análise de dados para funcionários não técnicos por meio de consultas em linguagem natural.
– 62% das empresas internacionais (e 86% das companhias brasileiras) já alteraram as funções e habilidades que estão recrutando por causa da Inteligência Artificial.
– 88% dos líderes de tecnologia acham que a Inteligência Artificial permitirá eficiências de custo em Nuvem, apoiando práticas de FinOps.
– 61% dos líderes de tecnologia aumentarão seus investimentos em Inteligência Artificial nos próximos 12 meses para acelerar o desenvolvimento e a geração de códigos de forma automática.
Entre as outras descobertas obtidas na pesquisa estão:
– 93% dos líderes de tecnologia estão preocupados que a Inteligência Artificial possa ser utilizada para finalidades não aprovadas à medida que os funcionários se familiarizam mais com o uso de ferramentas como o ChatGPT.
– 95% dos líderes de tecnologia estão preocupados que o uso da Inteligência Artificial Generativa para criar códigos possa resultar em vazamento de informação, uso indevido ou ilegal de propriedade intelectual.
– 98% dos líderes mundiais de tecnologia (e a mesma porcentagem no recorte do Brasil) estão preocupados que a Inteligência Artificial Generativa possa ser suscetível a vieses, erros ou disseminação de informações, mesmo que de maneira não-intencional.
– 95% dos líderes globais de tecnologia (e 92%, no Brasil) afirmam que a Inteligência Artificial Generativa seria mais benéfica se fosse enriquecida e estimulada por outros tipos de tecnologias, capazes de fornecer dados mais precisos sobre estados atuais e previsões do futuro.
A Inteligência Artificial Preditiva e a Inteligência Artificial Causal não apenas fornecem contexto essencial para as respostas produzidas pela Inteligência Artificial Generativa, mas também podem incentivar que respostas precisas e não probabilísticas sejam incorporadas aos resultados.
“Se as empresas acertarem na estratégia, combinando esses diferentes tipos de Inteligência Artificial com observabilidade, segurança e dados de eventos comerciais de alta qualidade, certamente poderão impulsionar significativamente a produtividade de suas equipes de desenvolvimento, operações e segurança, além de proporcionar valor comercial duradouro”, afirma o executivo.
O relatório é baseado em uma pesquisa global conduzida pela Coleman Parkes a pedido da Dynatrace. O levantamento foi produzido a partir de respostas coletadas junto a 1.300 executivos, líderes de tecnologia e envolvidos na gestão de operações de TI e DevOps de suas empresas. A pesquisa foi direcionada para grandes companhias, com mais de 1.000 funcionários cada, localizadas nos Estados Unidos, América Latina (Brasil), Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico.
- Fonte: TIInside.com.br
- Imagem: Freepik
- 04 de janeiro de 2024