A meta é empolgante: nos próximos dez anos, dobrar a taxa do PIB gaúcho, que hoje está em torno de 2% a 2,5%, a partir de esforços voltados à inovação e ao empreendedorismo. Com isso, o Estado atingiria índices globais de países como China e Coreia do Sul, que transformaram as suas economias a partir dessa visão de futuro.
Esse é o grande pilar do documento que será apresentado hoje pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT) e que elenca as diretrizes estratégicas de inovação para o decênio 2018-2028 no Rio Grande do Sul. “É um documento inédito já que, pela primeira vez, consolida o sistema gaúcho de inovação para apresentarmos as estratégias para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul com base na inovação”, adianta Susana Kakuta, secretária da SDECT.
Mais de 500 mentes estiveram envolvidas neste trabalho, como empresas, universidades, parques tecnológicos e sociedade organizada. O material foi aprovado em novembro pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (CECT) e aponta também as tecnologias que deverão estar no centro das ações empresariais. Uma das mais importantes é a de Inteligência Artificial.
De acordo com Susana, este é um projeto que deve ser pensado como sendo de Estado, e não de governo. “Quando assumi, essa foi a minha combinação com o governador Sartori. Eu queria deixar um legado estratégico, um documento direto que apoiasse o desenvolvimento do Rio Grande do Sul a partir da inovação”, conta Susana, que em janeiro assume a direção do Tecnosinos.
Fonte: Jornal do Comércio
14 de dezembro de 2018