O volume de negócios ao redor do planeta gerados a partir da aplicação de inteligência artificial devem crescer 70% neste 2018, atingindo US$ 1,2 trilhão, ou mais de R$ 4 trilhões, até o fim do ano. Segundo a consultoria Gartner, esse ritmo de crescimento deve até se arrefecer a partir de 2022, quando a criação de valor com IA estará em US$ 3,9 trilhões (R$ 14 tri).
“Nos primeiros anos, a experiência do consumidor é a fonte primária para o uso de técnicas de IA para melhorar a interação e com isso buscar o crescimento e a retenção de clientes. Em seguida, as organizações olham para formas de usar a IA para reduzir custos, aumentando a eficiência e mesmo automatizando processos.
No entanto, em 2021 o campo das novas receitas será dominante, com as empresas se valendo da inteligência artificial para descobrir oportunidades para novos produtos e serviços. Por isso, no longo prazo, o valor da IA estará nas novas possibilidades de receitas”, diz o vice presidente de pesquisas da Gartner, John David Lovelock.
A análise da consultoria é de que a inteligência artificial será uma das classes mais disruptivas de tecnologia ao longo da próxima década graças aos avanços em capacidade computacional e, especialmente, em redes neurais profundas. A Gartner acredita que o segmento ainda cresce 62% em 2019, para então passar a crescer “menos”, 39%, 26% e 17% em 2020, 2021 e 2022, respectivamente.
A tendência, nessa avaliação, é de que mais de 40% dos negócios derivados de IA se situem no campo de suporte a decisões. O entendimento é de que redes neurais profundas permitirão às empresas minerar dados e reconhecer padrões em imensos conjuntos de dados até então não quantificados ou classificados, com a criação de ferramentas e algoritmos capazes de agir onde antes seria necessária alguma classificação humana.
Fonte: Convergência Digital
27 de maio de 2018