O Senado Federal se tornou referência entre as instituições públicas no desenvolvimento de projetos voltados à tecnologia da informação. A decisão da Diretoria-Geral de investir maciçamente nessa área de conhecimento reside no propósito de simplificar os processos da Casa e, assim, oferecer à sociedade e ao público interno maior agilidade, eficácia e qualidade do serviço prestado.
Desde o início de 2018, equipes trabalharam em ferramentas direcionadas a facilitar a tramitação de proposições bicamerais, o entendimento das terminologias usadas pelo Senado e Câmara dos Deputados, o acolhimento dos senadores eleitos e de suas equipes, entre outros.
Nessa linha, foi criado um Grupo de Trabalho integrado por servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen) e pela Diretoria de Inovação e Tecnologia da Informação da Câmara (Ditec), coordenado pelo assessor da Secretaria-Geral da Mesa do Senado (SGM), Rodrigo Brum, com a tarefa de unificar, a partir da 56ª Legislatura, as numerações das matérias legislativas que tramitam nas duas Casas. Para garantir essa unificação, o Senado teve que mudar mais de trinta sistemas.
A Câmara, mais de quarenta
O mesmo grupo também foi encarregado de produzir um glossário para auxiliar os novos senadores, seus colaboradores e o público em geral a entender as terminologias usadas nas duas Casas legislativas. Isso porque, em alguns casos, a mesma nomenclatura tem significados distintos, a depender de onde a proposição está tramitando. Em outros, nomenclaturas diferentes possuem o mesmo significado. Esse instrumento, portanto, elimina qualquer ruído na compreensão dos vocabulários usados no Senado e na Câmara.
A tecnologia desenvolvida pelo Prodasen também apoiou os setores envolvidos na recepção dos novos Senadores e de seus auxiliares no início desta nova legislatura. As inovações implementadas permitiram que a digitalização de documentos pessoais e de assinaturas dispensasse a impressão do termo de posse. Desse modo, a investidura no cargo durou, no máximo, quinze minutos. Isso permitiu que, em menos de uma hora, os novos servidores já tivessem acesso ao crachá funcional. Assim, no dia 1º de fevereiro, cada senador já pode contar com uma equipe de pelo menos dez pessoas.
Em 2019, novos esforços continuarão a ser empregados pela Secretaria para que a tecnologia da informação assegure maior economia, transparência e eficiência na gestão do Senado Federal.
Fonte: TI Inside
20 de fevereiro de 2019