A Finep lançou o segundo edital do programa Finep Startup, que pretende alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada.
A financiadora aumentou o limite de recursos – de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões – e o número de startups que poderão ser apoiadas – de 50 para 60 – em relação à primeira chamada. Desta vez, serão escolhidas até 30 empresas promissoras por rodada de investimento. O primeiro período para envio de propostas fica aberto de 3 de julho até o dia 3 de agosto.
A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das startups selecionadas, que ainda poderão receber no futuro um novo aporte de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios. Há outra novidade em relação ao edital de 2017: a Finep vai aportar conhecimento e recursos financeiros via participação no capital de empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões – antes, o apoio se restringia a empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões.
As startups concorrentes precisam ter protótipo MVP (Minimum Viable Product ou, em português, Produto Viável Mínimo), prova de conceito ou, preferencialmente, já estarem realizando as primeiras vendas. Ou seja: não se enquadram propostas em fase de ideia ou pesquisa.
A primeira rodada de investimento vai destinar até R$ 30 milhões para até 30 empresas, com resultado final previsto para novembro. Já a segunda rodada, nos mesmos moldes, será aberta em janeiro de 2019, com expectativa que as startups aprovadas sejam conhecidas em junho do ano que vem.
Em ambas as rodadas, o processo de seleção será composto por três etapas: avaliação de plano de negócios (eliminatória e classificatória); banca avaliadora presencial (eliminatória e classificatória); e visita técnica e avaliação de documentação jurídica (eliminatória).
Serão selecionadas startups que atuam nas seguintes áreas temáticas: Agritech, Building Information Modeling (BIM), Cidades Sustentáveis, Defesa, Economia Criativa – Jogos Eletrônicos, Educação, Energia, Fintech, Healthtech, Mineração, Petróleo e Química. Também podem concorrer empresas que desenvolvam soluções nas seguintes tecnologias habilitadoras: Biotecnologia, Blockchain, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Manufatura Avançada, Microeletrônica, Nanotecnologia e Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista.
Fonte: Computerworld
06 de julho de 2018