Falta disposição política para criar cidades inteligentes no Brasil. “Se os prefeitos não forem pressionados, não forem sensibilizados pela população, não teremos cidades inteligentes. Depender de políticas públicas do Estado e do Governo Federal significa ter um avanço muito lento. Significa que cidades inteligentes só vão acontecer quando o gestor estiver ligado à evolução. Não se consegue viver bem hoje sem o acesso à tecnologia. Esse é o ponto básico e essencial”, ressaltou o diretor da Rede Cidade Digital, José Marinho, durante o II Fórum de Cidades Digitais do Oeste do Paraná, evento que integra o Paraná TIC 2017, em Foz do Iguaçu.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Marinho sustentou que não basta ter uma infraestrutura de última geração, se os serviços não estiverem integrados. “Muitos hoje estão comprando tecnologia e criando uma ‘torre de babel’, com sistemas não se falando. Isso é um gasto e não vai trazer resultado. Na prática, os sistemas não vão gerar as informações efetivas para melhorar a gestão pública”, reitera o diretor da RCD.
Um exemplo de unir interesses foi dado pelo executivo. Em Aurora, localidade paranaense, o Wi-Fi gratuito nas residências só é acessado se o IPTU estiver em dia.
Convergência Digital
26 de julho de 2017