Há 51 anos era implementado, pelo Congresso dos Estados Unidos, o Dia Internacional da Igualdade Feminina, em alusão à emenda que permitiu o voto feminino no país em 1920
á 51 anos era implementado, pelo Congresso dos Estados Unidos, o Dia Internacional da Igualdade Feminina, em alusão à emenda que permitiu o voto feminino no país em 1920. Desde 1973, a data passou a ser uma efeméride mundial relacionada à causa feminina, podemos dizer assim.
Vamos fazer um pulo no tempo para 2015, com a aprovação da Agenda 2030 da ONU, um plano global para um mundo melhor e que estabeleceu 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, dentre os quais a equidade de gênero, em que uma das metas é: “Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda partes”. Uma das perguntas que podemos levantar aqui no Brasil é: qual o panorama das mulheres no mercado de trabalho?
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad), as mulheres ocupam mais áreas de “Educação, saúde humana e serviços sociais”, “Comércio” e “Serviços Domésticos”. No setor “Alojamento e Alimentação”, a presença feminina é maior que a masculina. E se destacam nos cargos “Ciências e Intelectuais” (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), contabilizando maior número de profissionais do que os homens. Mas e quanto aos salários? E a ocupação em cargos de liderança? Falta a igualdade de direitos, como equiparidade salarial. Olhe ao redor, na sua rede, na empresa onde trabalhe e pense: quantas conhecemos em cargos de liderança, quantas de nós já ocupamos esses cargos? Sofremos, no passado e no presente, algum tipo de discriminação, assédio?
2030 está logo ali, e certamente a equidade de gênero, assim com os outros objetivos da ONU, não serão conquistados. Mas continuamos firmes e fortes, na busca e na luta pelos nossos direitos.
- Fonte: administradores.com – Texto: Maria Helena do Carmo
- Imagem: Freepik
- 30 de agosto de 2024.
