Empresa que, em 13 anos, passou de 50 para 500 colaboradores, elege 2018 como o ano para duplicar operação em São Paulo. Em 2017, a DBServer cresceu mais de 20%.
De data base para design + build. A mudança no significado da sigla reflete também o novo posicionamento da DBServer no mercado. A empresa, que se consolidou como desenvolvedora de software para grandes marcas, como Ipiranga, HP, Claro, O Boticário, Dell e Lojas Renner, quer dar um passo adiante em sua história e se afirmar como solução para desenhar o futuro da inovação das empresas.
Uma das primeiras metas para alcançar esse objetivo é duplicar a operação em São Paulo. Desde 2017, a empresa está sediada no Impact Hub Pinheiros, um coworking de projetos de impacto social, onde são atendidos clientes como Carrefour, Santander, Prodesp e DASA.
“Hoje a DBServer constrói pontes entre o presente e o futuro das empresas”, destaca Verner Heidrich, diretor da DB. “Isso é feito porque ao longo de 25 anos conseguimos reunir conhecimentos em plataformas digitais, em gestão da inovação, em desenvolvimento de software, em métodos ágeis e agora em design + build. Assim, dispomos de todas as ferramentas para auxiliar os clientes a identificar aquilo que precisam, desenhar a solução, testá-la e efetivamente construí-la.”
Trata-se de uma abordagem que atende aquilo que Mario Bastos, também diretor da DBServer, chama de os três horizontes de atuação de uma empresa: o primeiro, de onde provém sua receita; o segundo, que trata dos novos produtos que serão criados; e o terceiro, da inovação disruptiva, em que a empresa vai construir novos modelos de negócio. “A DBServer sempre foi reconhecida pelo building, pela etapa de desenvolvimento de soluções a partir das necessidades dos clientes. Elas sabem que necessitam inovar. É aí que entra nossa expertise no design, em promover um processo de ação e validação de hipóteses dentro dos princípios de lean startup, customer development model e business model generation”, complementa.
Complexidade e conexão
Eduardo Peres, também sócio da DBServer, explica que a complexidade da contemporaneidade exige que as empresas façam sua transformação digital, sob o risco de desaparecerem. Tanto é que a expectativa de vida das empresas deve despencar de 75 para 15 anos, segundo estudo da Deloitte a respeito do impacto que os novos modelos de negócio podem causar no mercado, especialmente com tecnologias como Internet das Coisas, blockchains, realidade aumentada, machine learning e o 5G.
“A questão que surge é: como viabilizar que essas tecnologias alavanquem soluções viáveis aos negócios a partir das necessidades das pessoas? Nosso entendimento é de que uma das alternativas é enxergar a dinâmica do mercado do ponto de vista das conexões”, afirma.
Peres cita como o exemplo o Conexão Varejo, evento criado pela DBServer no final de 2017, que materializou esse conceito. Durante um dia, foram reunidos especialistas em tecnologia, varejistas, sociólogos e pesquisadores que lançaram olhares para o futuro do varejo no Brasil. O evento será replicado em São Paulo ainda este ano e servirá de modelo para reforçar a atuação da empresa em outros segmentos que ela já atende, como finanças e governo.
Outra vertente que está na pauta de 2018 da DBServer é o projeto de internacionalização. Há dois anos, a empresa iniciou sua atuação na Austrália e agora está ampliando a equipe de cinco para 20 pessoas. Além do braço internacional e da unidade em São Paulo, a DBServer também conta com equipes em Caxias do Sul (RS) e tem sua matriz no TECNOPUC, em Porto Alegre.
Fonte: Segs – Melissa Resch
26 de março de 2018