A tecnologia, sem dúvidas, já é parte fundamental da nossa experiência como seres humanos em sociedade. Nos séculos anteriores, a tecnologia serviu para novas metodologias de trabalho, de uma forma que tentasse reduzir tempo e/ou esforço para que uma determinada tarefa fosse executada – hoje, o princípio continua o mesmo, mas de uma maneira muito maior. A tecnologia está na palma da nossa mão, em um smartphone capaz de fazer ligações, chamadas de vídeo com pessoas do outro lado do planeta, executar tarefas profissionais e ainda servir como um assistente de voz! Parece loucura, mas essa já é a nossa realidade.
As IAs (Inteligências Artificiais) vieram para revolucionar nossas rotinas, tanto as profissionais, quanto as pessoais. E isso influencia diretamente no nosso comportamento enquanto consumidor de produtos e serviços. Os algoritmos das redes sociais, por exemplo, são inteligentes o suficiente para saber algumas informações essenciais sobre você – e, com isso, te designa propagandas que muito provavelmente vão se encaixar no seu gosto pessoal. E, com a pandemia de COVID-19, esses algoritmos foram ainda mais potencializados. Afinal, um mundo todo dependendo da internet para se comunicar é também um mundo com muitos potenciais consumidores.
Quem ganha são as empresas que implementam esse tipo de tecnologia em seu plano empresarial. De acordo com algumas pesquisas, isso fica evidente: um estudo realizado pela Aberdeen University Artificial Intelligence (AUAI) mostrou que as empresas que usaram IAs para identificar as necessidades dos clientes aumentaram sua receita anual em 21%. Já outra pesquisa da Deloitte mostrou que mais de 80% dos executivos obtiveram retorno positivo ao usarem IAs em seus sistemas.
E isso por um motivo bastante concreto: quando um cliente procura por promoção games em buscadores digitais, por exemplo, o armazenamento de dados da pesquisa é enviado às IAs, que entendem que aquele é um potencial cliente para marcas e empresas que vendem produtos similares ou que estão inseridas no mundo dos games.
Porém algumas coisas devem se fazer essenciais nessa implementação: a sinceridade e a transparência na relação com os clientes e com o uso de seus dados. É necessário ter muita cautela para não invadir a privacidade dos consumidores. Ter um bom sistema de Big Data (com alto pré-processamento de dados) e bons profissionais de segurança da informação garantem, por exemplo, que seus clientes se sintam seguros em interagir com a empresa, transmitindo confiança e uma boa experiência final.
- Fonte: IPNews.com.br
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- 22 de novembro de 2021