Rio de Janeiro é, segundo ranking da Oliver Wyman, a capital mais inovadora do Brasil. São Paulo aparece três posições atrás
No ranking mundial de capitais mais preparadas para rupturas tecnológicas do relatório da consultoria Oliver Wyman, as capitais brasileiras ficam abaixo da 87ª posição. O ranking lista as 105 principais cidades da América Latina, América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e Norte da África que estão na vanguarda das transformações digitais.
A primeira capital brasileira a aparecer no ranking é a cidade de Rio de Janeiro. São Paulo aparece no 90º lugar; Brasília na 101ª posição; e Curitiba em 103º lugar.
O relatório comparou quatro critérios:
- Estratégia visionária para inovação;
- Capacidade de execução;
- Infraestrutura;
- Desenvolvimento tecnológico para o futuro
De todas as 105 cidades e para cada item estabeleceu uma nota com escala de 0 a 100. Quanto mais distantes de 100 pontos, menos bem preparadas estão as cidades.
Quem está mais preparado para a disrupção?
Singapura está entre as cidades mais preparadas no mundo para rupturas tecnológicas, com a melhor avaliação considerando a sua estratégia visionária para inovação, a capacidade de execução, infraestrutura e o desenvolvimento tecnológico. Segundo o relatório da Oliver Wyman, no panorama internacional, Singapura aparece em primeiro lugar com nota máxima de 75.8.
A cidade asiática é seguida por Londres com 75.6, e Nova Iorque, com 72.7, em segunda e terceira posição no ranking global.
O estudo traz uma lista com as 10 cidades mais preparadas no mundo. Além de Singapura, Londres e Nova Iorque, São Francisco, Paris, Estocolmo, Amsterdã, Boston, Berlin e Sydney completam a lista.
Abaixo, confira o ranking América Latina
- 80ª – Santiago (40.9)
- 81ª – Bogotá (40.7)
- 87ª – Rio de Janeiro (38.6)
- 89ª – Cidade do México (37.9)
- 90ª – São Paulo (37.6)
- 93ª – Buenos Aires (36.2)
- 101ª – Brasília (30.1)
- 102ª – Lima (29.1)
- 103ª – Curitiba (28.9)
Ranking global das 10 cidades mais preparadas
- – Singapura (75.8)
- – Londres (75.6)
- – Nova Iorque (72.7)
- – São Francisco (71.9)
- – Paris (71.0)
- – Estocolmo (70.4)
- – Amsterdã (68.6)
- – Boston (68.5)
- – Berlin (67.3)
- – Sydney (67.3)
De acordo com o relatório, a liderança de cada país no ranking leva em consideração o seu interesse em reconhecer as oportunidades, ter uma visão clara de futuro com políticas estabelecidas e recursos disponíveis para executar os seus projetos, a infraestrutura disponível e a preparação de capital humano para as rupturas tecnológicas.
Otimismo em relação à inovação
O levantamento também avaliou o otimismo das cidades em relação às rupturas tecnológicas. Nesse aspecto, Xangai obteve 93% de qualificações positivas dos entrevistados, com a maioria afirmando ter um sentimento extremamente positivo em relação às transformações tecnológicas.
Fonte: IT Mídia
29 de outubro de 2019