A Consumer Technology Association (CTA), entidade que reúne as empresas de tecnologia do consumo, divulgou nesta terça-feira, 09/01, um ranking mundial de ações de países para o fomento à Inovação.
O Brasil foi reprovado na maioria dos itens avaliados e tirou a nota mais baixa possível – F – na parte relativa ao ambiente tributário e na adoção de políticas públicas de incentivo à Inovação.
Ao final, o Brasil ficou na 32ª posição em um ranking de 38 países. Além do F em tributos e políticas públicas, o país também teve baixa pontuação em investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e na própria geração de capital humano. Na oferta de banda larga, o país ficou com C+.
O ranking da CTA, organizadora da CES, evento que acontece nos Estados Unidos, avaliou 10 itens: diversidade, liberdade de inovação, banda larga, capital humano, ambiente tributário, investimentos em P&D, atividade empreendedora, amigáveis ao mercado de drones, amigáveis ao mercado de compartilhamento de transporte, amigáveis ao mercado compartilhamento de imóveis, amigáveis a carros autônomos e meio ambiente.
O resultado apresentado é bastante negativo, uma vez que o Brasil não tirou uma única nota A. A melhor pontuação obtida foi B em compartilhamento de transporte e no de imóveis.
“As linhas de tendência do estudo são claras. A inovação é encorajada onde os governos têm abertura às novas ideias, nos países onde as pessoas desfrutam de grande liberdade e ambientes limpos e onde os inovadores são abraçados”, advertiu Gary Shapiro, presidente e CEO da CTA.
“A inovação reforçará o crescimento econômico e proporcionará às gerações futuras os empregos que desejam. Os graduados que entram na força de trabalho hoje não querem necessariamente permanecer nos empregos das fábricas anteriores, eles querem usar sua criatividade e curiosidade para construir futuros mais brilhantes em todo o mundo”, acrescentou o presidente e CEO da CTA.
Os países campeões do ranking da CTA são: Finlândia, Reino Unido, Austrália, Suécia, Estados Unidos, Cingapura, Holanda, Canadá, Portugal, República Tcheca, Áustria Dinamarca e Nova Zelândia. O resultado do ranking pode ser obtido aqui.
Fonte: Convergência Digital
10 de janeiro de 2018