As despesas mundiais com segurança da informação chegarão a US$ 96,3 bilhões em 2018, representando um crescimento de 8% em relação a este ano. A projeção é da consultoria Gartner, que estima que as organizações estão gastando mais em segurança por conta de regulamentos, mudança de mentalidade do comprador, preocupações com ameaças emergentes e evolução para uma estratégia digital de negócio.
Segundo a análise, uma grande parte dos gastos com segurança é impulsionada pela reação de uma organização em relação a falhas à medida que ataques cibernéticos de alto perfil e violações de dados afetam organizações em todo o mundo. Os ataques cibernéticos, como WannaCry e NotPetya, e mais recentemente a Equifax Breach, têm um efeito direto em gastos em segurança porque esses tipos de ataques chegam a durar muitas vezes até três anos.
Das 53% das organizações que citaram os riscos de segurança como o Fator n° 1 para as despesas gerais do setor, a maior porcentagem dos entrevistados disse que uma violação de segurança é o principal risco que influencia as suas despesas. Como resultado, os testes de segurança, a terceirização de TI e informações de segurança e gerenciamento de eventos (SIEM) estarão entre os subsegmentos de segurança de crescimento mais rápidos, gerando crescimento nos segmentos de proteção de infraestrutura e serviços de segurança.
O Gartner prevê que até 2020, mais de 60% das organizações irão investir em múltiplas ferramentas de segurança de dados, tais como prevenção de perda de dados, criptografia e ferramentas de proteção de auditoria centradas em dados, atualmente, em torno de aproximadamente 35%.
Fonte: Convergência Digital
15 de dezembro de 2017