A Autoridade Nacional de Proteção de Dados recebeu 120 indicações de nomes para compor o Conselho Nacional de Proteção de Dados e Privacidade. São proposições para ocupar as 13 vagas disponíveis à participação social – outras 10 são do Executivo, Legislativo e Judiciário.
“Recebemos mais de 120 indicações. Adianto que são nomes excepcionais, de pessoas bem ligadas ao assunto da proteção de dados, pessoas que atuam na área há muito tempo. Teremos um excelente Conselho que é nosso órgão consultivo”, revelou nesta sexta o presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves, durante congresso da associação de profissionais de proteção de dados, ANPPD.
Para a diretora da ANPD, Miriam Wimmer, o volume demonstra a relevância que o tema da proteção de dados ganhou nos últimos anos. “E legislação é recente, então não temos ninguém com 10 anos de experiência no assunto. Mas recebemos uma quantidade enorme de inscrições, o que nos enche de alegria porque mostra o assunto vem sendo tratado pelos diversos segmentos e como também a gente já caminha para um ecossistema mais maduro de proteção de dados no qual a gente vê excelentes nomes, com diferentes experiências e que agregam uma bagagem importante.”
São três vagas para entidades da sociedade civil com atuação relacionada a proteção de dados pessoais; três de instituições científicas, tecnológicas e de inovação; três de confederações sindicais representativas das categorias econômicas do setor produtivo; duas de entidades representativas do setor empresarial relacionado à área de tratamento de dados pessoais; e duas de entidades representativas do setor laboral.
Das 10 vagas do Poder Público, cinco já têm indicados – Senado, Câmara, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça e Comitê Gestor da Internet. Faltam os nomes da Casa Civil, ministérios da Justiça, Economia e Ciência e Tecnologia, além do Gabinete de Segurança Institucional.
Fonte: Convergência Digital
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26 de março de 2021