As velocidades de download devem mudar muito no próximo ano, já que o 5G pode se tornar uma realidade. Apesar desses avanços, os Estados Unidos ainda têm um caminho a percorrer para chegar ao nível dos países com maior velocidade móvel, como a Noruega e a Islândia. França, Espanha e Alemanha ficaram respectivamente em 30º, 35º e 41º lugar. A lista foi apurada entre os meses de abril e setembro de 2018.
A Noruega teve a velocidade mais rápida para downloads, 67,17 megabits por segundo (Mbps). A Islândia ficou em segundo lugar, com 67,05 Mbps. Os Estados Unidos ficou em 43º, com uma velocidade média de download de 30,49 Mbps. A título de comparação, para assistir ao Netflix na qualidade Ultra HQ, uma pessoa precisa de acesso a 25 Mbps.
Confira os sete melhores colocados: 1. Noruega, com 67,17 megabits por segundo (Mbps); 2. Islândia, com 67,05 megabits por segundo (Mbps); 3. Cingapura, com 57,28 megabits por segundo (Mbps); 4. Canadá, com 56,36 megabits por segundo (Mbps); 5. Austrália, com 55,31 megabits por segundo (Mbps); 6. Holanda, com 54,.26 megabits por segundo (Mbps); 7. Emirados Árabes, com 52,90 megabits por segundo (Mbps).
Conexão 5G
Quando pensamos na palavra 5G, é fácil associá-la à alta velocidade de internet no celular. No entanto, não é apenas isso que essa nova conexão móvel traz, ela também oferece a oportunidade de que tanto empresas quanto consumidores tenham acesso à internet de qualidade.
O número de investimentos na construção dessas redes, globalmente, é grande. De acordo com a consultoria Moor Insights & Strategy, os investimentos no setor serão de até 326 bilhões de dólares até 2025.
Empresas como a Vivo já anunciaram interesse na oferta de internet 5G como alternativa para levar a rede a regiões remotas no Brasil–que só terá seu primeiro leilão de frequências em 2019.
A Equinix, empresa de interconexão e data center, prevê que o leque de oportunidades de transformação digital se abre com o acesso ao 5G. As principais tendências para isso são as da Internet das Coisas e inteligência artificial. Com isso, a companhia estima que investimentos maciços na reforma da infraestrutura de redes de celulares e na construção de uma nova infraestrutura de edge computing. Esse processamento de dados na ponta, no smartphone, em vez de no servidor da empresa que fornece o serviço, também é uma das previsões da Equinix na onda do 5G. Com isso, a baixa latência de redes móveis–tempo percebido entre um comando e seu recebimento efetivo–, novos serviços poderão ser oferecidos a consumidores e empresas.
Privacidade
Nesse ambiente descentralizado, a questão da privacidade dos internautas se torna mais complexa, especialmente com as novas leis de proteção de dados pessoais, em vigor na Europa e em fase de adaptação no Brasil. A criptografia e a virtualização com hardware, em vez da terceirização, devem ser adotadas pelas empresas no ano que vem, segundo a Equinix.
Blockchain
O blockchain, frequentemente apontado como a solução de problemas como corrupção, desvios ou origem duvidosa de produtos ou dados, deve ser adotado por cada vez mais empresas. A consultoria IDC indica que os investimentos em blockchain aumentam a uma taxa composta de crescimento anual de 73%. As projeções de gastos no setor chegam a 11,7 bilhões de dólares até 2022. Com isso, a Equinix prevê a criação de uma rede que abrange outras redes de blockchain para melhorar o fluxo de interações entre elas.
Interconexão
Com o avanço da computação em nuvem, do ambiente multicloud e da nuvem híbrida, as empresas devem adotar mais soluções de interconexão de rede para minimizar problemas de integração e gerenciamento.
Inteligência artificial
A Equinix prevê que o uso de arquiteturas de inteligência artificial, hoje centralizadas, devem se tornar distribuídas, com grande parte dos dados sendo gerados por meio de edge computing já em 2019.
Fonte: O sul
15 de dezembro de 2018