Companhia registrou avanço global de 7,5%, com faturamento de R$ 2,8 bilhões, e se coloca como um “integrador digital” capaz de unir o melhor dos dois mundos, tradicional moderno, com foco na inteligência cognitiva.
Representatividade, relevância e presença internacional. São pontos importantes e extremamente difíceis para uma empresa brasileira conquistar, ainda mais no mercado de Tecnologia da Informação, que tem organizações globais impondo um ritmo forte de market share. Mas quando a companhia estabelece a internacionalização como um dos pilares estratégicos de crescimento, a jornada acontece de forma mais consolidada.
É o caso da Stefanini, que pelo 3º ano consecutivo aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras, divulgado pela Fundação Dom Cabral. Desde 2006, a companhia vem registrando crescimento de receita, saindo dos R$ 285 milhões naquele ano para R$ 2,8 bilhões em 2017, além da presença em 40 países em regiões estratégicas como América, Europa, Ásia, Oceania e África.
O crescimento global de 2016 para 2017 ficou na casa dos 7,5%, com destaque para a região Latam, que avançou 30%. Para os próximos cinco anos, a meta é seguir crescendo tanto em novas aquisições quanto em ofertas de soluções e serviços que visam a transformação digital dos clientes, tudo isso em um modelo de ecossistema de inovação com parceiros de negócio.
“O maior desafio nessa jornada é cultura interna. Quando transformamos o cliente, também mergulhamos nessa mudança”, pontua o fundador e CEO global da Stefanini, Marco Stefanini. Segundo ele, o diferencial da companhia nessa jornada é conseguir integrar novas tecnologias em um legado tradicional. “Isso exige muito desenvolvimento, conexão de sistemas e integração tecnológica. Não é fácil fazer tudo isso funcionar bem, mas nosso trabalho está pautado nesse modelo”, acrescenta.
Acelerar ritmo de inovação
Na visão do CEO, a transformação digital está impondo um novo ritmo para os negócios. Em 2017, mesmo com um cenário macroeconômico complexo, muitas empresas já começaram com alguns projetos nessa direção, mas com pouco impacto no negócio. Entretanto, é em 2018/2019 que o plano de mudança para o digital ganhará força no Brasil.
“Eu acompanho essa área muito de perto aqui dentro. Meu papel é colocar uma pimenta para acelerar o ritmo de adoção do digital nas organizações para que, nos próximos três anos, a gente esteja em um patamar de integrador digital”, completa o executivo., Para isso, a multinacional brasileira faz um mix entre a TI tradicional, com soluções como BPO, Service Desk e Field Service, e ferramentas mais modernas de automação, mobilidade, indústria 4.0 e inteligência artificial.
Essa última, por exemplo, ganhou força nesse ano junto a plataforma cognitiva Sophie. A ferramenta está na versão 2.2 e acaba de ser implementada na Caixa Econômica Federal, cuja assistente virtual foi batizada de Aixa. Mais de 150 mil funcionários e prestadores de serviço serão beneficiados e poderão realizar aberturas de chamados, consultas e diversas transações. “O digital é feito por parte, bem rápido, mas por partes”, conclui Marco Stefanini.
Fonte: Léia Machado
01 de dezembro de 2017