O Brasil é o segundo país mais avançado na digitalização de serviços públicos, aponta uma pesquisa do Banco Mundial realizada em todo o planeta.
O país registrou o maior avanço entre as nações avaliadas, subindo cinco posições em relação ao ranking divulgado no ano passado. O levantamento destaca que a oferta de serviços públicos digitais na plataforma gov.br já conta com 140 milhões de usuários, cerca de 80% da população adulta. Uma única senha basta para o cidadão ter acesso a diversos serviços digitais e obter as informações que procura.
“Essa ascensão se dá pela execução natural de um plano que começou em 2019. Um planejamento, utilizando as melhores práticas internacionais, para prestar serviços públicos cada vez mais fáceis e centrados no cidadão”, explicou o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Fernando Coelho.
Para fazer a avaliação e elaborar o ranking, o Banco Mundial elencou 48 indicadores, que levaram à formação de quatro índices. O Brasil obteve conceito “muito alto” em todos eles.
“Foram feitas perguntas em quatro grandes eixos: um de sistemas estruturantes, com uma abordagem voltada para a gestão da máquina do Estado; outro eixo de oferta de serviços, com uma visão mais para fora, mais para o cidadão (como se dá essa oferta e se ela está organizada); o terceiro eixo é do engajamento e transparência, para trazer a população para o desenho desses serviços, para contribuir com as políticas públicas; e o quarto eixo, que diz respeito à governança, à estratégia, se a visão está bem implementada”, afirmou Coelho.
A plataforma gov.br materializa a estratégia de governo digital no Brasil, ao reunir em um único portal a oferta de serviços para a população, de forma padronizada, e com uma única identificação do contribuinte.
Além da economia, outro benefício da transformação digital é a segurança e a proteção de dados.
O ranking de digitalização de serviços públicos é liderado pela Coreia do Sul. Em terceiro lugar, está a Arábia Saudita, seguida pelos Emirados Árabes, Estônia, França, Índia, Lituânia, Mongólia e Rússia.
- Fonte: www.osul.com.br
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- 21 de novembro de 2022