Segundo estudo da Alelo, 14% dos colaboradores avaliam a modalidade como fator essencial para aceitar uma proposta de emprego
A maioria dos profissionais brasileiros que pode atuar no modelo home office se considera “extremamente feliz” pela forma de trabalho, apontou pesquisa realizada pela Alelo. O estudo ouviu mais de 2,7 mil colaboradores, em dezembro de 2021.
Segundo a pesquisa, 56% dos profissionais ouvidos afirmaram que se adequaram muito bem e melhor do que atuando presencialmente. E desses, 75% se consideram extremamente felizes, com 29% afirmando possuir um espaço de trabalho dedicado para o home office.
Entre os pontos positivos do trabalho remoto foram destacados: utilizar o tempo de deslocamento até o escritório para outras atividades (50%); ter mais tempo para estar com a família (44%); e conciliar atividades do emprego e de casa (40%).
O home office também contribui positivamente para o aumento de produtividade e foco na visão de 41% dos respondentes.
Entretanto, o trabalho remoto não é realidade para todos. A maior parte (66%) afirmou que permaneceu frequentando o local de trabalho presencialmente durante a pandemia. Apenas 33% aderiram totalmente o modelo remoto ou o modelo híbrido.
A pesquisa ainda correlaciona o formato de trabalho com a renda. Considerando quem recebe uma renda mensal de até R$ 3.135,00, 57,5% tem preferência pelo trabalho presencial, enquanto os maiores percentuais daqueles que têm preferência por trabalho 100% remoto estão entre quem ganha acima de R$5 mil.
Outro dado apontado pelo estudo é que o trabalho remoto ainda não é visto como prioridade em propostas de emprego para a maioria dos respondentes (53%). Já 32% afirmam ser um critério importante, mas não decisivo e 14% alegam que esse é um fator essencial para a decisão.
- Fonte: ITForum.com.br
- Imagem: Freepik
- 11 de março de 2022