Coworkings registram crescimento com a pandemia e, com a segmentação, conquistam o público alvo e promovem ainda mais interatividade
Dentre as mudanças trazidas pela pandemia da Covid-19, uma das mais impactantes tem sido a flexibilização do trabalho remoto como uma opção cada vez mais presente na relação entre empresas e trabalhadores. O que antes da crise sanitária era visto como um benefício que empresários ofereciam aos colaboradores junto ao vale-refeição e a assistência médica, agora é encarado como um novo modo de trabalhar e produzir.
Pesquisa realizada pela Robert Half, empresa especialista em recrutamento de pessoal, aponta que 63,8% das pessoas entrevistadas gostariam de trabalhar mais dias da semana de forma remota. E cada vez mais a opção do coworking é considerada atrativa neste novo contexto, pela praticidade, boa relação custo-benefício e por proporcionar a convivência humana e networking ativo.
Um exemplo de como os coworkings enxergam as novas oportunidades de mercado é a crescente tendência dos negócios segmentados, que buscam públicos por atividades profissionais, necessidades e características específicas, como ambientes exclusivos para pais, mulheres, profissionais da área da saúde, entre outros.
O Espaço Ewaá, em Alphaville, é exemplo dessa onda e oferece ambiente exclusivo para atender o público feminino. “Montamos este coworking para a mulher contemporânea e antenada, que gosta de moda, arte e busca um ambiente propício com leveza e espírito acolhedor”, diz a advogada e empresária Carla Mota criadora do Ewaá, que é um fomentadora de eventos com foco em promover essa troca de experiências e geração de negócios.
As vantagens do trabalho remoto são muitas e conhecidas, desde a economia de recursos e de tempo, acesso a mais talentos independentemente da questão geográfica, redução das distrações, entre outras. O isolamento para quem trabalha em casa e para muitos representa um problema e inúmeros desafios.
“O ambiente do coworking colabora para resolver algumas questões nesse processo continuo de mudanças que estamos enfrentando com os tempos atuais, além de proporcionar um olhar mais amplo sobre novos ambientes”, lembra Carla. “Aqui no Ewaá o lugar é ideal para ampliar o networking e o desenvolvimento pessoal e profissional, além de estimular diálogos, proporcionar conhecimentos e gerar o “elo” de troca entre o público feminino”, completa.
“Para a nossa agência foi transformador vir para o Ewaá, pois além de abrir muitas portas também nos trouxe experiências enriquecedoras de outras empreendedoras, que, assim como nós, vive os desafios diários do empreendedorismo no Brasil. Aqui nos sentimos apoiadas e sempre estamos em contato com mulheres inovadoras”, disse Jane Lima – sócia fundadora da Coral Marketing.
A mesma pesquisa da Robert Half aponta o quanto o trabalho remoto veio para ficar. O levantamento apurou que a maioria dos entrevistados considerariam trocar de emprego para continuar a trabalhar fora do escritório da empresa e conclui que o equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional está no centro dessa decisão.
Carla Mota vai além e enxerga o conceito do Coworking como algo mais amplo. “Acreditamos que dividir é seguir juntas, compartilhando espaços, ideias, conteúdos enriquecedores e acima de tudo, histórias. É desta forma que estamos concebendo a comunidade Ewaá”.
- Fonte: InforChannel.com.br
- Foto: InforChannel.com.br
- 30 de setembro de 2021