Os serviços de comunicação e informação avançaram 0,4% na passagem de novembro para dezembro do ano passado, recuperaram quase toda a queda observada no mês anterior (-0,6%). Portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis; suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI sustentaram o crescimento, conforme mostra pesquisa de serviços, divulgada nesta quinta-feira, 13, pelo IBGE.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a alta foi de 3,2%, novamente pelo aumento das atividades dos portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, assim como a alta no licenciamento de softwares e consultoria em TI. No mês, os serviços de TI cresceram 3,4% e no ano, 11,2%. No acumulado do ano, a alta foi de 13% e, entre os anos de 2012 e 2019, essa atividade avançou 80,6%.
Os serviços de telecomunicações caíram 0,8% na comparação mês a mês, mesmo resultado no confronto com igual mês anterior. No acumulado do ano, o resultado é o mesmo, mas entre 2012 e 2019, o resultado é positivo em 1,9%, mas bem abaixo do resultado obtido pelo segmento de TI. Os serviços de TIC tiveram avanço de 0,6% na passagem de novembro para dezembro de 2019 e de 3,3% na comparação anual. No acumulado do ano, a alta foi de 3,7% e de 19%, se considerado o período entre 2012 e 2019.
Os serviços audiovisuais caíram 0,7% na comparação mês a mês e alta de 2,6% na comparação com dezembro de 2018. No acumulado do ano, a alta foi de 0,5% e, de 2012 a 2019, a queda foi de 12,8%. O volume do setor de serviços como um todo caiu 0,4% em dezembro frente ao mês anterior, segundo decréscimo seguido neste tipo de indicador, com uma perda de 0,5% verificada entre novembro e dezembro, o que reduz parte ganho acumulado entre setembro e outubro (2,2%).
No confronto com igual mês do ano anterior, o volume de serviços avançou 1,6% em dezembro de 2019, alcançando, portanto, a quarta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o volume de serviços expandiu 1,0%, interrompendo sequência de 4 anos sem crescimento: 2015 (-3,6%), 2016 (-5,0%), 2017 (-2,8%) e 2018 (0,0%).
Fonte: Telesíntese
14 de fevereiro de 2020