Como está o grau de otimismo dos brasileiros para o futuro pós-pandemia? De acordo com uma pesquisa realizada pela ioasys, empresa especializada em transformação digital ágil, 70% das pessoas acreditam que a situação voltará ao normal em alguns meses. Enquanto menos de 1% acredita que teremos a normalidade dentro de dias, 12% dos brasileiros acreditam que pode demorar anos, e para 8,7% nada voltará ao normal. Com a participação de mais de 1300 pessoas, o levantamento foi realizado com pessoas de 13 a 81 anos de todos os estados do Brasil e classes sociais.
As formas tradicionais de trabalho também foram completamente modificadas, afinal, não estamos em home office, estamos em isolamento social. 72% responderam que estão trabalhando apenas em casa – antes da quarentena esse número era apenas de 9,1% – e 42% acreditam que sua produtividade diminuiu nesse período.
Isso se deve também ao fato de que a transformação digital já é há tempos um desafio conhecido de várias empresas. “A COVID-19, sem dúvida, acelerou este processo, mas é importante que as empresas que não estão digitalizadas ainda reflitam que a transformação digital é contínua e assim se manterá, acompanhando as tendências e inovações que vierem inclusive após a pandemia”, comenta Raphael Felicio, diretor de design e marketing da ioasys.
Talvez por isso os cursos e as aulas online também tiveram um crescimento significativo nesse período: 12,7% dos entrevistados nunca haviam experimentado, mas agora utilizam esses serviços.
Novos hábitos
O levantamento mostrou ainda que a geração que mais está seguindo as recomendações do isolamento social é a dos Millennials (52,4%). No total, 92,4% dos respondentes afirmaram seguir as determinações pelo menos na maior parte do tempo.
68% das pessoas admitem que o nível de estresse emocional está maior durante a quarentena e, talvez por isso, novos costumes e rotinas estão surgindo a cada dia. Os brasileiros estão gastando, em média, três horas por dia com tarefas domésticas, como lavar roupa, louça e cozinhar. Conciliar essas atividades com o trabalho foi apontado como um dos maiores desafios pela maioria dos entrevistados.
A procura por notícias durante esse período também tem dividido opiniões. As pessoas têm passado, em média, duas horas por dia acompanhando notícias em jornais, revistas e plataformas digitais. 43,7% afirmam usar a internet para acompanhar informações especificamente sobre o novo coronavírus.
Fonte: Administradores
28 de maio de 2020